Se os alunos estão conectados em rede e ganham maior autonomia, qual é o papel do professor? Está superado? Não, de acordo com os especialistas e professores ouvidos pela reportagem. Mas aquela figura do docente dono da informação e que ditava o que os alunos deveriam aprender, essa sim deve sumir com a popularização das redes sociais nas escolas.
Para o especialista em redes sociais na educação Augusto de Franco, da forma como estão tanto o professor como a escola estão defasados. "A escola é uma estrutura extremamente burocrática. O professor tem uma quantidade rígida de conteúdos para ensinar. Ela ainda se baseia em fazer o aluno decorar uma série de conceitos."
Para ele, a dinâmica da internet fez com que fosse mais importante saber buscar a informação do que decorá-la. É assim, diz, que os alunos irão aprender quando adultos. "E essa busca hoje é colaborativa. Alguns alunos e professores já entenderam. Mesmo que de forma clandestina, as redes vão entrando na educação. Seja por alunos que buscam por si só - e acabam destacando-se - ou por professores que já entenderam a mudança. Mas a escola continua no passado."
Em muitas escolas privadas de e públicas, a tecnologia ainda se resume a aulas na sala de informática, lembra Camila Santana, pesquisadora em pedagogia da Universidade Estadual da Bahia. "Há quem pense que é preciso ensinar Word, Excel. Mesmo alunos das públicas vão a lan houses. A web e as redes devem estar presentes em todas as disciplinas, como complemento do que é passado em aula."
Essa metodologia, diz a coordenadora de tecnologia do Colégio Dante Alighieri, Valdenice Cerqueira, também torna o ensino ...
....pelo ambiente de aprendizagem Teleduc.
Fonte: 08/04 - 16:12 - Agência Estado por http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2009
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